A tragédia de Realengo produziu uma onde de choque em todo o Brasil. Os brasileiros estão em busca de respostas sobre o que aconteceu. Todos fomos de certa forma atingidos, pois foram crianças inocentes e famílias como as nossas que sofreram a sanha do assassino frio e premeditado.

Acho temerário qualquer juízo de valor precipitado, mas creio que as investigações não podem, de antemão, desprezar nenhuma hipótese, sobretudo se o fizer em nome do "politicamente correto". Queremos uma sociedade sem ódio, mas, por outro lado, não desejamos viver acuados em nosso próprio país.
Apenas para que você entenda o meu raciocínio, se estivesse a escrever matéria para a mídia sobre o atentado, que ceifou a vida de 11 crianças, teria como linhas mestras, não necessariamente nessa ordem, as seguintes perguntas:
1. A carta deixada pelo assassino está razoavelmente bem escrita e articulada. Pessoas com limitados recursos linguísticos não produziriam uma carta assim. Teria ele capacidade de escrever um texto claro, com senso de começo, meio e fim, ou alguém o teria ajudado? Se houve ajuda, de onde partiu?



5. Sabe-se que o seu computador foi queimado e o quarto onde morava, em Sepetiba, encontrado todo revirado. Foi iniciativa do assassino ou alguém, posteriormente, teria tido a preocupação com o objetivo de destruir provas?


8. Se a última hipótese for verdadeira, e levando em conta a reportagem de Veja da última semana, o que isso teria a ver com a Copa do Mundo e as Olimpíadas?
Finalizo:
Pelas perguntas acima, percebe-se que há ainda muitos pontos de interrogação que precisam ser bem respondidos pela investigação.
Finalizo:

Acho prematuro, agora, qualquer conclusão sobre qualquer hipótese. Se, por um lado, devemos evitar o sensacionalismo, por outro não podemos varrer para debaixo do tapete pistas que possam levar a um desfecho com o qual não gostaríamos de nos ver confrontados.
FONTE: Pr Geremias do Couto
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